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Quartas do Pensamento: A Geração Z e o “Pathos da Verdade”

Olá, pessoal, sou Sory, e hoje vamos refletir sobre um tema polêmico: a crítica à geração Z, muitas vezes chamada de “nem-nem” (nem trabalha, nem estuda). Vamos usar um trecho de Nietzsche como inspiração para essa análise.

Nietzsche (2009), em seu prefácio sobre o “Pathos da Verdade”, fala sobre a busca pela glória e a iluminação súbita que eleva o homem a um estado de grandeza. Ele descreve esses momentos como raros e preciosos, onde a humanidade reconhece a necessidade de tais iluminações para seu progresso contínuo. No entanto, ele também critica a transitoriedade e a superficialidade da existência comum, que muitas vezes sufoca a grandeza.

Podemos aplicar essa reflexão à geração Z, que enfrenta críticas por sua suposta falta de ambição e engajamento. Será que essa geração realmente carece de propósito, ou estamos falhando em reconhecer suas próprias formas de busca pela verdade e significado? 

Talvez, como Nietzsche sugere, a grandeza não esteja na conformidade com os padrões tradicionais de sucesso, mas na capacidade de desafiar o status quo e buscar novas formas de expressão e realização. 

Mas será que a geração Z está realmente criando novas formas de grandeza, ou estamos apenas vendo uma atualização da mesma mediocridade, talvez até mais rasa? Será que essa aparente falta de direção é, na verdade, uma busca profunda por superação, ou apenas um reflexo de uma sociedade que não oferece caminhos claros para o futuro?

Assim como Nietzsche descreve a luta pela imortalidade e a resistência contra a mediocridade, a geração Z pode estar travando sua própria batalha cultural. No entanto, precisamos nos perguntar: essa batalha é por uma nova forma de glória ou apenas uma adaptação superficial às pressões contemporâneas? E você, como vê a geração Z? Será que estamos prontos para reconhecer e valorizar suas contribuições únicas para a sociedade, ou estamos apenas perpetuando um ciclo de mediocridade?

Referências:

Nietzsche, Friedrich Wilhelm. Cinco Prefácios para Cinco Livros Não Escritos. Tradução e prefácio: Pedro Süssekind. 2ª Edição, Editora 7 Letras, 2009.

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