Olá, sou Sory! Vamos refletir sobre aquela pergunta que tantos recrutadores fazem: “Que animal você gostaria de ser?” Muitos respondem águia, associando-a à força, liberdade e visão ampla. Mas será que essa é a resposta que os recrutadores querem? Talvez, na verdade, prefiram algo mais “pé no chão,” como uma galinha – dócil, fácil de adaptar e que nunca sai do galinheiro.
Essa reflexão nos leva a pensar: as empresas estão buscando pessoas com ambições elevadas, ou preferem colaboradores que se mantenham em zonas seguras? Vamos explorar o que está por trás disso.
A Distância entre Teoria e Prática no Mercado de Trabalho
Quando nos preparamos para uma entrevista ou planejamos a carreira, frequentemente seguimos dicas que vêm de contextos onde o mercado é altamente profissionalizado e meritocrático.
No entanto, a realidade em mercados menos desenvolvidos pode ser bem diferente. Fatores como amadorismo, falta de profissionalismo e coleguismo ainda permeiam muitos ambientes de trabalho, e os critérios de seleção nem sempre correspondem ao que aparece nas descrições de vagas.
Isso levanta algumas questões: será que as qualidades que os recrutadores dizem valorizar realmente importam? E até que ponto o processo de seleção reflete os valores e a missão da empresa? Pode ser que o recrutador, por manter suas próprias visões, acabe tomando decisões que a empresa não conhecerá, impactando o perfil dos colaboradores. Um exemplo é quando um candidato com mais experiência que o recrutador é visto como ameaça e acaba excluído do processo.
ESG, Governança e Ética no Recrutamento
Com o avanço das discussões sobre ESG (Environmental, Social, and Governance), espera-se que esses valores guiem cada vez mais as práticas de recrutamento. Porém, vemos que há muito a evoluir em ética e compliance no processo de seleção. É urgente ter um código de ética para regular e transparecer tais processos. É, ainda, necessário que as empresas estejam atentas à coerência entre o que pregam e o que realmente praticam.
Ao nos prepararmos para entrevistas e planejarmos nossas carreiras, é fundamental equilibrar expectativas: buscar sempre crescer, mas entender os desafios e limitações reais do mercado brasileiro que é cheio de “cordialidades”. E você, o que acha? Estão buscando águias ou galinhas? Comente abaixo e participe dessa reflexão!
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